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Seu corpo na montanha-russa - Zeca Camargo

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             Preparando-se para viajar para a Orlando e montando seu roteiro de atrações nos parques Disney? Então o texto de Zeca Camargo lhe será bem útil.

Space Montain

Eu tenho medo. Mas eu vou. Desde criança. 
Falo do estranho fascínio que uma montanha-russa exerce na gente. Há uma certa ousadia no ato de entregar seu corpo a outras forças além da gravidade, e nas duas últimas semanas estourei minha cota (a de ousadia) até 2020. 
Estive nos parques da Disney, em Orlando, e andei em todas as montanhas-russas que eles têm: das mais “de criança”, como a da Mina dos Sete Anões, à assustadora Expedição Everest. E posso afirmar: meu corpo não é mais o mesmo depois dessas experiências.
A nova onda são as atrações que oferecem passeios virtuais. Para o estupendo Flight of Passage, que fica em Pandora, a área do parque Animal Kingdom que reproduz o filme “Avatar”, você enfrenta filas de até três horas para “voar” num banshee, aquele “pássaro” gigantesco em que os avatares voam na famosa produção de James Cameron, a maior bilheteria da história do cinema. Vale a pena a espera? Cada minuto! O voo é de fato vertiginoso, e você sente até o bicho “respirando” nas suas pernas. 

Test Track - Epcot

Na Mission: Space, que fica no Epcot, eu literalmente achei que iria desmaiar. Praticamente imóvel num simulador de voo, você sente suas bochechas esticarem na “decolagem” de um foguete para Marte. A pressão no peito deve ser bem próxima da que sentem os astronautas. Andar depois desse brinquedo é um reaprendizado.
E aí tem o Soarin’, também em Epcot, que faz você se sentir como numa gigantesca asa-delta sobrevoando os lugares mais incríveis do mundo. Tem até um rasante na torre Eiffel brilhando à noite que me fez chorar. Mais uma vez saí mexido da atração.
Mas todas essas, insisto, são experiências virtuais incríveis, extasiantes. Há quem aposte que esse é o futuro dos parques de diversões, e talvez seja mesmo. Só que aí eu entrava numa montanha-russa, das antigas mesmo, com carrinho rolando sobre trilhos duvidosos, e eu me lembrava o que era mesmo uma emoção.
Em tempos em que passamos tanto tempo com os olhos grudados numa tela de celular, um passeio que faz você se lembrar de que tem um corpo, e que ele, frágil e inerte que é, está sujeito forças muito maiores do que a gente imagina, andar, por exemplo, na Space Mountain, um dos brinquedos mais concorridos do Magic Kingdom, é um valioso lembrete de que estamos vivos.
Nela, assim como na Rock’n’roller Coasters (no parque Hollywood Studios), o trajeto quase todo no escuro te espera com curvas repentinas, agudas até. Além das descidas radicais e dos eventuais (e malditos!) loopings, que te deixam de cabeça para baixo. 

Rock’n’roller Coasters

Quando ainda era criança e andei pela primeira vez na Space Mountain, lembro que saí chorando. Hoje, essa mesma não me apavorou tanto, mas da Rock’n’roller, que, de bônus, ainda empresta as músicas do Aerosmith para o passeio, eu saí meio esquisito. 
Disfarcei meu choro com uma cortina de mau humor que fez todo mundo me estranhar por 20 minutos...
Todas as montanhas-russas têm algo de especial, projetado para tirar o seu corpo do sério. Na do Everest, a certa altura os trilhos “acabam”, e você tem que voltar de ré antes de partir para um mergulho abismal... 
E na minha favorita, a Slinky Dog, na área nova do Toy Story Land, baseada na maravilhosa trilogia homônima, uma pausa no meio do trajeto te engana: você acha que vai dar um tempo, mas o carrinho só para para pegar mais aceleração e... Go! Go! Go! —como está escrito nos arcos que você cruza em alta velocidade.
Quem conhece a Disney, ou mesmo quem já pesquisou  sobre o parque construindo o sonho de um dia ir até lá, talvez estranhe minha afirmação anterior: de que o Slinky Dog é minha montanha-russa favorita. Mesmo? Com tantas opções bem mais extremas? 
Se estou falando de corpos que se desestabilizam, existem opções bem mais intensas. Mas é que só essa que mexe com o seu eixo físico e também com o emocional. E para explicar isso eu vou precisar de outra coluna, daqui a duas semanas...
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Duas semanas depois...


Bolo fit funcional

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bolo fit funcional

Bolo fit com passas
3 bananas maduras
1 maçã com casca
2 ovos
2 dedos de óleo
2 copos de aveia em flocos
1 colher (sopa) de fermento em pó
Uva passa branca e preta
Cravo e canela em pó a gosto (sugestão:meia colher de cada um)


Bata os ovos com o óleo no liquidificador. Acrescente as bananas, a maçã, o cravo e a canela e continue a bater. Misture com a aveia e o fermento em pó. Acrescente a uva passa e coloque em assadeira untada para assar. Por volta de 30min de forno.

Bolo fit de chocolate
3 bananas maduras
1 maçã com casca
2 ovos
2 dedos de óleo
2 copos de aveia em flocos
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 colheres de cacau 100%
nozes picadas a gosto
tâmaras picadas a gosto



Bata os ovos com o óleo no liquidificador. Acrescente as bananas, a maçã, o chocolate e continue a bater. Misture com a aveia e o fermento em pó. Acrescente as nozes e as tâmaras picadas e coloque em assadeira untada para assar. Por volta de 30min de forno.
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Férias na Liberdade

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     Como é viver em uma cidade turística e turistar onde mora? Fabrício Corsaletti tirou férias na própria cidade e contou na Folha de São Paulo como foi:
Templo budista no Bairro da Liberdade - SP

        Se moramos em São Paulo, nunca vamos poder passar férias na Liberdade, certo? Segundo a minha namorada, errado. Foi ela quem inventou a viagem e as regras. Na sexta-feira, cada um levaria sua mala pro trabalho e, terminado o expediente, iria direto pro hotel Nikkey, em plena rua Galvão Bueno, de frente pro Bueno Izakaya (que agora mudou pra alameda Santos). Até segunda-feira de manhã, não poderíamos sair do bairro de jeito nenhum. A não ser em caso de emergência —bate na madeira. Os dois filhos dela ficariam com o pai.
        Quando cheguei ela já estava no bar do lobby, tomando uísque e comendo castanhas. Por um instante não a reconheci. A partir daí, tudo o que aconteceu no fim de semana como que foi vivido em outro plano, em outra cidade, em outro país. Num Japão chinês-coreano imaginário, ou numa São Paulo menos dura e mais lírica.
Rua do Estudante, Liberdade - SP
      Nosso quarto era enorme, a um só tempo aconchegante e esquisito. Tinha uma bancada de fórmica de fora a fora com uma sequência de cadeiras alinhadas —ideal pra quem sequestrou uma dúzia de alunos do ensino fundamental e quer obrigá-los a fazer a lição de casa. Na banca da esquina, compramos uma coleção de revistas sobre o Japão medieval, que lemos juntos com grande prazer. Levei meu livro de haicais de Bashô: “partamos em viagem/ contemplemos a lua/ e durmamos ao ar livre!”.
         Samuel, o inesquecível sushiman do Nikkey, que infelizmente não está mais lá, nos deu ótimas dicas de bares e restaurantes. A gente entrava, experimentava um prato, matava uma dose de saquê e partia pro próximo. Nesses lugares, recebíamos novas recomendações —enchi um caderno vermelho com notas sobre comida e bebida e com histórias que as pessoas me contaram. 
Bebidas nos mercadinhos da Liberdade
       Entramos em lojas (canecas, quimonos, hashis decorados), num templo budista (deitados no chão, recebemos uma espécie de passe), na livraria Sol (patas de aranha em cascata nas belas páginas indecifráveis). 
          No café da manhã imitávamos os hóspedes japoneses: gohan, sunomono, peixe grelhado, missoshiru e chá. Na feira da praça encontramos por acaso uns conhecidos cariocas e almoçamos com eles numa das seis opções do predinho da rua da Glória, 111, cuja fachada branca e discreta esconde dois restaurantes por andar.
Feira da Liberdade
         No domingo à noite recebemos um convite pra despedida de uma amiga que ia morar na Austrália. Agradecemos, pedimos desculpas, mandamos beijos, mas dissemos que não podíamos —estávamos presos na Liberdade. A princípio ela não acreditou. Em seguida, ficou brava e então teve a ideia de transferir a festa de uma casa noturna de Pinheiros pra Chopperia Liberdade, o famoso karaokê, Las Vegas nipônica que serve churrasco e temaki, cerveja e shochu, e onde se pode tanto cantar quanto jogar sinuca.
Vista a partir da ponte da Rua Galvão Bueno

    Voltando pra casa de metrô, minha namorada e eu nos prometemos viajar mais vezes dentro de São Paulo. Bom Retiro, Mooca, centro. Desbravar todos os bairros! Mas não cumprimos a promessa. Só fomos mesmo ao bairro oriental. Deve ser por conta do nome. É sempre agradável pensar nisso.
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Leia também:

Mercure Vila Olímpia

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Suite Privilege

     Como você escolhe hotel? Pelo número de estrelas? Pelos comentários do TripAdvisor? Pelas recomendações de amigos? Se a hospedagem for na cidade de São Paulo, considere tudo isso e principalmente a localização. Quais são seus pontos de interesse na cidade? Procure ficar próximo a eles, pois São Paulo é imensa  e locomover-se em grandes distâncias pode consumir tempo e dinheiro em sua visita à capital paulista.
Vista de São Paulo, desde o hotel Mercure Vila Olímpia
         Precisa de um hotel próximo ao aeroporto de Congonhas, ao Parque do Ibirapuera, aos shoppings Vila Olímpia e Iguatemi JK, além de muitas outras facilidades por perto, inclusive bares e restaurantes para o Happy Hour e a noite em Sampa? Então hospede-se no Mercure Vila Olímpia. Foi procurando por um hotel nessa região que chegamos até ele e a escolha foi acertadíssima. 
Suite privilege

       Ficamos em um quarto triplo por duas noites e nossa estadia foi excelente: a Suíte Junior tem três camas de solteiro separadas em dois quartos conjugados. São também dois banheiros, dois televisores e dois aparelhos de ar condicionado. Perfeito para manter a privacidade de um casal com um filho adolescente, por exemplo.
Suite Junior - quarto principal
        Nossa viagem foi para aproveitar um compromisso em São Paulo e turistar no final de semana, mas se o objetivo for trabalho, o hotel possui um andar para a realização de eventos. Mesmo para quem quer hotel só para dormir, a escolha é perfeita: cama confortável e ar condicionado que não fica diretamente direcionado para ela.
Piscina com raia olímpica
       Agora, se tiver um tempinho a mais para usufruir dos benefícios do hotel, aproveite a piscina com raia olímpica, a academia bem equipada, a sauna... Se estiver com crianças, há um espaço reservado para elas e uma mesa com 'menu kids' no café da manhã dos finais de semana.
Menu kids
           Aliás, o café da manhã, merece destaque. Não pelas opções deliciosas (e calóricas) que a maioria dos hotéis oferece, mas pelo cuidado com a alimentação saudável dos hóspedes: frutas, tapioca, queijo branco, pão integral, bolo sem glúten e lactose, sucos naturais, grãos e cerais diversos. Para comer sem peso na consciência e nem na balança na volta da viagem. E durante o café, o garçom passa oferecendo pães de queijo quentinhos. Um mimo sem igual.
Espaço infantil
        Se quiser um pouco mais de paparicos, sua melhor opção é uma das suítes da categoria Privilege, que ficam no décimo andar do prédio e possuem máquina de café Nespresso (cápsulas), além de campa king size, roupão, chinelos, kit completo de amenities, entre outros 'privilégios'. A vista dos apartamentos mais altos é perfeita para quem gosta de observar o 'paliteiro' (apelido que os pilotos de helicóptero dão à imensidão de prédios da cidade). Nós estávamos no 23º andar, de onde foi tirada a foto que ilustra a postagem.
Suite Privilege
      Se é possível definir o hotel em uma única palavra, essa é 'aconchego', um hotel para se sentir em casa. Os funcionários são atenciosos e sorridentes, o tempo todo, prontos para responder a qualquer dúvida ou atender a qualquer solicitação possível. O hotel também oferece um serviço gratuito de transfer num raio de 5km; nós, por exemplo, utilizamos para chegar até a Rua Oscar Freire.
          Está indicadíssimo. Para voltarmos, com certeza.
Horta Orgânica
Serviço:
Endereço: Rua Santa Justina, 210 Vila Olímpia
Fone: (11)3089-6222
Site: Mercure Vila Olímpia 
Check in e Check out: 12h00min
Quartos: individuais, duplos e triplos
Mercure Hoteis
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9 atrações gratuitas em São Paulo

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São paulo - SP

         Por que não 10? Porque hoje é aniversário do blog De Turista a Viajante que está completando 9 anos no ar, então vamos comemorar 9 com 9. Mas é claro que há muitas outras atrações free por lá. 
      E por que São Paulo? Porque eu sou paulistana e mesmo sem residir na capital paulista amo 'ter' que ir a Sampa para qualquer que seja o compromisso, sempre aproveitando para turistar um pouquinho.
       Vamos às sugestões do blog? Em ordem alfabética, ok!


1- Casa das Rosas 
Casa das Rosas
        Sim, ela tem rosas. Também tem exposições gratuitas e está aberta à visitação para conhecer suas dependências. É um dos raros palacetes que ficaram conservados na Avenida Paulista contando um pouco de histórias de outros tempos. Também na Avenida Paulista ficam a Japan House (em frente à Casa das Rosas) e o Mirante do SESC (ao lado da Casa das Rosas). Três passeios gratuitos.
Terça a sábado, das 10h às 22h (domingos até às 18h) 
Av. Paulista, 37 - Bela Vista, São Paulo - SP

2- Japan House
Japan House
      O centro cultural para divulgar a cultura japonesa foi inaugurado em maio/2017. Se o Bairro da Liberdade conserva a tradição trazida pelo imigrantes japoneses. A Japan House traz a inovação do Japão contemporâneo em suas exposições. As Japan Houses são iniciativas do governo japonês e existem apenas 3 mundo, as outras são em Los Angeles e em Londres.
Terça a domingo, das 10h às 20h 
Av. Paulista, 52 - Bela Vista, São Paulo - SP

3- Memorial da América Latina
Memorial da América Latina
          A imagem da mão da qual escorre o sangue dos povos latino americanos é a mais conhecida desse museu de arte, porém, o Memorial da América Latina tem muito mais a mostrar em suas exposições fixas e temporárias. O espaço é muito amplo e as exposições distribuídas em vários prédios. Peça informações e não perca nada.
Terça a domingo, das 9h às 18h
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda - SP

4- Mirante do Sesc - Avenida Paulista
Vista do mirante do SESC
        Para ver a Avenida Paulista inteira e ter uma visão privilegiada do enorme mural de Eduardo Kobra que retrata Oscar Niemeyer. O mirante fica no 17º andar do prédio que foi reformado e reinaugurado em abril de 2018. Sendo uma atração nova na cidade, as filas para o elevador que leva ao mirante costumam ser grandes aos finais de semana. Paciência que vai valer a pena.
Terça a Sábado, das 09h às 22h. Domingos das 10h às 19h
Av. Paulista, 119 - Bela Vista - SP

5- MuBE - Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
MuBE
       O espaço externo tem obras de arte contemporânea entre os jardins projetados por Burle Marx. No espaço interno que é subterrâneo há exposições temporárias. Aos domingos acontece uma feirinha de antiguidades. Fica bem ao lado do MIS (Museu da Imagem de Som) que é pago e tem exposições excelentes. Programe-se para um pacote com os dois passeios.

Terça a domingo, das 10h às 18h 

Rua Alemanha, 221  - Jardim Europa - SP


6- Obelisco do Ibirapuera
Obelisco do Ibirapuera
      É o mais alto monumento de São Paulo, com 72 metros de altura. Certamente não há como não notá-lo ao passar pelos arredores do Parque do Ibirapuera, mas você o conhece por dentro? É um monumento fúnebre que guarda os restos mortais dos combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932 entre obras de arte e muita simbologia. Leia mais.
Diariamente a partir das 10h até o último visitante.

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque do Ibirapuera (em frente ao Portão 2) –  Vila Mariana – SP


8- Parque do Ibirapuera
Parque do Ibirapuera
          Muito se fala sobre a poluição de São Paulo, afinal trata-se de uma das cidades mais populosas do mundo, mas a capital paulista também tem áreas verdes para descansar, passear, correr, pedalar... O Parque do Ibirapuera, com área total: 1.312.034 m², também tem 4 museus (alguns pagos), planetário, lago, esculturas a céu aberto e muitos eventos. É o Central Park brasileiro.
Aberto diariamente das 5h às 0h (sábado e domingo - 24h)
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana - SP

8- Parque Trianon
Parque Trianon
         Bem em frente ao Masp, fica mais alguns pedacinhos de espaços verdes na selva de concreto, asfalto e vidro que é São Paulo (tudo que eu amo muito!). O Parque Trianon recebe muitos visitantes principalmente aos domingos, quando a Avenida Paulista fica fechada para o trânsito, mas em qualquer dia que passar por lá, uma entradinha será bem vinda.
Diariamente das 6h às 18h
Avenida Paulista, em frente ao Masp

9- Teatro Municipal

Teatro Muncipal
        A imponente construção inaugurada em 1911 no centro de São Paulo oferece visitas guiadas - além de Português - também em Inglês (apenas para estrangeiros) e em libras. A programação pode sofrer alterações, por isso, é importante atualizar-se no site antes de ir. Os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria.
De quarta a sexta-feira às 11h, 13h, 15h e 17h
Sábado: 14h e 15h

Praça Ramos de Azevedo, s/n
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Quantos dias devemos tirar de férias?

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Você tem a sensação de que sair de férias é maravilhoso mas que voltar para casa também é muito bom? Seb Murray escreveu para a Folha de São Paulo para explicando o momento em que as férias dicam entediantes (sim, é possível) e queremos voltar para casa.
Quantos dias de férias?
Sair de férias é maravilhoso. Só de planejá-las já ficamos felizes. Sem contar que os dias de folga podem reduzir o risco de ataque cardíaco e depressão. E, quando voltamos ao trabalho, provavelmente estamos mais engajados e criativos.
Mas quantos dias devemos tirar? Será que podemos aplicar um conceito econômico chamado bliss point (ponto de felicidade), para determinar a duração perfeita das nossas férias, seja festejando em Las Vegas ou acampando nas montanhas?
O conceito de "ponto de felicidade" tem dois significados diferentes, mas relacionados. Na indústria de alimentos, o termo quer dizer identificar a combinação perfeita de sal, açúcar e gordura para incluir nos produtos, de modo que fiquem irresistíveis e deixem os consumidores apaixonados.
Mas também é um conceito econômico que se refere ao nível de consumo em que ficamos mais satisfeitos, o pico a partir do qual qualquer consumo adicional nos deixa menos satisfeitos.
Mas como isso funciona quando o assunto é tirar férias? Muitos de nós já vivenciamos esse ponto em que, embora tenhamos nos divertido muito, estamos prontos para voltar para casa. É possível que, mesmo relaxando na praia ou desbravando novos lugares, a gente possa enjoar de uma sensação boa?
Quantos dias de férias?
Não dá para ter certeza, mas os psicólogos acreditam que a dopamina - um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer que o cérebro libera em resposta a atividades humanas recompensadoras— desempenha um papel nisso. Quanto mais complexa for uma experiência, maior é a probabilidade de ficarmos "repletos" de dopamina. Se a experiência é unidimensional, você se cansa muito rapidamente. Mas, se for variada e desafiadora, continuará sendo interessante. E o 'bliss point' será protelado, afirma.
Ele explica que a nossa expectativa em relação a experiências prazerosas aumenta os níveis de dopamina, assim como a sensação de familiaridade —voltar a um hotel ou lugar que você gosta, por exemplo. A superfamiliaridade, por outro lado, reduz o prazer à medida que ficamos entediados.
Há, no entanto, poucas pesquisas sobre o tema, a maioria dos estudos sobre felicidade nas férias analisaram viagens curtas, de não mais do que duas semanas. Existem algumas teorias de por que o bliss point pode ocorrer. A primeira argumenta que simplesmente ficamos entediados, da mesma forma quando ouvimos a mesma música repetidas vezes.
Um outro estudo mostrou que entre um terço e pouco menos da metade do aumento da felicidade nas férias é proveniente da novidade ou da sensação de que os estímulos são diferentes da vida cotidiana.
Quantos dias de férias?
Em viagens mais longas, há mais tempo para nos acostumarmos aos estímulos ao redor, especialmente se ficarmos em um único destino e praticarmos atividades parecidas - por exemplo, em um resort.
Então, mais uma vez, as pessoas podem simplesmente variar as atividades durante as férias para evitar o tédio. É possível aproveitar as folgas por várias semanas se tivermos liberdade e meios para escolher o que fazer.
O estudo mostrou que há vários caminhos para chegar ao "ponto de felicidade" neste caso, incluindo atividades que nos desafiam e proporcionam oportunidades de aprendizado, assim como as que têm propósito e significado, como o trabalho voluntário.
Se atividades distintas deixam pessoas diferentes felizes, então, os "pontos de felicidade" provavelmente são bastante individualizados. Assim a programação pode ser determinante para os "pontos de felicidade" durante as férias. 
Algumas atividades são fisicamente exaustivas para a maioria das pessoas, como caminhadas nas montanhas. Outras, como cair na farra em Las Vegas, são cansativas mentalmente e fisicamente. Se ficamos esgotados nas férias, os pontos de felicidade podem ocorrer em níveis mais baixos do que as pessoas esperam.
Quantos dias de férias?
Mas as diferenças individuais são enormes: algumas pessoas podem achar que passar férias relaxando na praia é enfadonho, outras que uma cidade seja estimulante, mesmo com a aglomeração de gente, o barulho e as luzes noturnas, capazes de afetar o sono e causar estresse físico, emocional e ansiedade em muita gente.
A boa notícia, no entanto, é que existem muitas maneiras de adiar o ponto de felicidade, mesmo que não saibamos exatamente em que momento isso acontece. Planejar para onde você vai, quais atividades vai fazer e com quem é uma maneira de descobrir seu "ponto de felicidade" individual. 
Ondrej Mitas, pesquisador de emoções na Universidade de Breda, acredita que todos nós subconscientemente atendemos nossos "pontos de felicidade" planejando o tipo de férias e atividades que achamos que gostaríamos pelo tempo que achamos que preferiríamos. 
Quantos dias de férias?
É por isso que as férias em família ou em grupo — que combinam os desejos de várias pessoas — podem ter "pontos de felicidade" mais curtos, já que não conseguimos priorizar nossas necessidades individuais, diz ele. 
"Será preciso uma profunda reflexão, tentativa e erro para saber o que nos faz felizes e por quanto tempo, que é a chave para postergar o ponto de felicidade das férias."
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City Tour em São Paulo

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Vista desde o Farol Santander

         Está de passagem por São Paulo e quer conhecer o melhor da capital paulista? Se seu tempo for curto faça um city tour para ver o essencial. Se há mais tempo para se aprofundar na selva de asfalto, vidro e concreto, faça um city tour e depois volte com calma aos pontos de maior interesse.
         Nós experimentamos (e aprovamos) o city tour oferecido pela Relax Turismo e nosso guia foi o Sr. Napoleão, profundo conhecedor da cidade de São Paulo e de seus caminhos em um trânsito classificado entre os sete piores do mundo, o que faz a duração de 4 horas do passeio ser aproveitada o máximo possível.      Shopping Light
         A ideia é um city tour panorâmico partindo de um roteiro pré-definido com algumas opções de paradas para fotos. A ordem dos pontos a serem vistos depende do local inicial do passeio (geralmente o hotel) a partir do qual a agência cuidará da logística que permitirá que um passeio agradável e proveitoso.
       Só vamos lembrar que estamos falando de 'São Paulo' - a cidade mais populosa do continente americano - por isso, alguns desvios podem surgir pelo caminho, seja por uma rua interditada (por exemplo, a Av. Paulista aos domingos), ou um museu fechado (a maioria deles fecha às segundas-feiras), mas a cada desvio pode surgir uma surpresa agradável como atravessar a Rua Avanhandava, onde se localiza a Pizzaria da Famiglia Mancini. É como se transportar para outro lugar e outra época. Um presente para os olhos, um bônus imprevisto no passeio.

Pizzaria Famiglia Mancini

            Enfim, deixe por conta dos guias da Relax Turismo que, se  não for possível executar na íntegra o roteiro previsto, eles encontrarão opções tão satisfatórias quanto o que você havia imaginado. O roteiro pré-definido inclui:



-Teatro MunicipalouInstituto Butantan (parada para fotos);
Fachada do Teatro Municipal de São Paulo
         A visita guiada ao prédio histórico do teatro é gratuita, porém, é preciso fazer a inscrição uma hora antes da visita agendada. Por isso, além de fotografar a fachada e o hall de entrada, aproveite para informar-se sobre os horários de visita e programe-se para voltar em outro dia. Em alta temporada geralmente as visitas acontecem diariamente, nos demais períodos acontecem de quarta-feira a sábado.
Instituto Butantan
          Se sua opção for pelo Instituto Butantan, além do contato com a natureza há a opção de quatro museus para visitar: Museu Biológico, Museu de Microbiologia, Museu Histórico e Museu Emílio Ribas. Nem todos poderão ser visitados durante o city tour e algum pode estar fechado para manutenção. No site do Instituto Butantané possível verificar as informações sobre atrações abertas à visitação.

-Viaduto do Chá (Vale do Anhangabaú, Prefeitura e Shopping Light);
Prefeitura de São Paulo e Shopping Light ao fundo
          Olhos atentos para observar detalhes dos prédios históricos de São Paulo, aqueles mesmos que já vimos tantas vezes pela TV, nos telejornais, nas novelas, nos filmes... O centro de São Paulo conserva a arquitetura original de sua fundação, contrastando com a modernidade dos edifícios de outros pontos da cidade. A grandiosidade da arquitetura dos prédios históricos impressiona.

-Largo São Francisco (igrejas e Faculdade de Direito);
Faculdade de Direito do Largo São Francisco
         Uma das faculdades de Direito mais antigas do país (junto com a Faculdade de Recife), ambas fundadas em 1827. Hoje é parte da Universidade de São Paulo (USP) e está entre as faculdades de Direito melhores conceituadas no país. A arquitetura do prédio é neocolonial caracterizada por suas "Arcadas", nome pelo qual a faculdade é chamada por seus alunos e ex-alunos.

-Praça da Sé (Catedral da Sé);
Cúpula da Catedral da Sé
          Na Praça da Sé encontra-se o monumento que representa o ponto zero de São Paulo, a partir do qual são calculadas todas as distâncias até São Paulo e numeradas as rodovias. A Catedral Metropolitana da Sé é a maior igreja de São Paulo e uma das cinco  maiores construções góticas do mundo. Seria maravilhoso parar para fotografar por ali, mas infelizmente não é um local seguro. Melhor ficar mesmo com as fotos panorâmicas.

-Bairro da Liberdade (colônia japonesa);
Feirinha da Liberdade
       A-do-ro!! É como se sentir estrangeiro no próprio país. O Bairro da Liberdadeé a maior comunidade japonesa do mundo, fora do Japão. Aos sábados e domingos acontece a tradicional Feira da Liberdade, com produtos de decoração e culinária típicos. De passagem, você perceberá o clima estrangeiro na quantidade de orientais pelas ruas e nas lanternas vermelhas e brancas que caracterizam o bairro. Volte com calma para algumas comprinhas e para visitar o Museu da Imigração Japonesa.

-Mercado Municipal (parada de 15 minutos);
Frutas do Mercadão de São Paulo
        É no Mercadão de São Paulo que você vai experimentar o famoso sanduíche de mortadela, ou o bolinho de bacalhau ou então o pastel de camarão (entre vários outros sabores), todos igualmente saborosos (e um tantinho salgados no preço). As frutas são as mais lindas, suculentas e caras que você já viu, em média R$85, o quilo. Mesmo assim, não deixe de conhecer um dos principais pontos turísticos de São Paulo e nem de experimentar ao menos uma de suas delícias.

-Pateo do Collegio (fundação de SP) - parada de 10 minutos.
            A cidade de São Paulo cresceu ao redor de uma escola e o símbolo dessa origem é o Pateo do Collegio. A construção atualmente aberta à visitação de terça à domingo foi construída entre 1954 e 1979. Entre vidraças está conservada uma parede original de 1585, remanescente do antigo colégio de jesuítas. O acervo do Museu Anchieta abriga cerca de 700 peças distribuídas em seis salas. Para quem gosta de história o tempo de parada de 10 minutos certamente não será suficiente, volte em outro dia.

-Rua Boa Vista (Bovespa);
Impostômetro
            A Rua Boa Vista fica bem pertinho do Pateo do Collegio, nela está o Impostômetro, instalado no prédio da Associação Comercial de São Paulo para medir a quantidade de impostos que pagamos no país. A velocidade com que os números se alteram é tristemente impressionante de ser, mas não há como fugir de nossa realidade.

-Mosteiro de São Bento;
Mosteiro de São Bento
          Mais um dos prédios históricos do centro de São Paulo, construído entre 1910 e 1912. De segunda à sexta-feira, a missa das 7h tem canto gregoriano. Aos domingos acontece a tradicional Missa dos Monges, às 10h, e no último domingo de cada mês o Brunch no Mosteiro com gastronomia de grandes chefs de São Paulo. Faça uma visita virtual no site do Mosteiro.

-Edifício Martinelli, Farol Santander (antigo Banespa);
Edifício Martilnelli, visto do mirante do Farol Santander
         Os dois prédios estão muito próximos e ambos possuem mirantes em seus andares mais altos, de onde é possível ter uma visão privilegiada do centro de São Paulo. No Edifício Martinelli, a visita gratuita acontece diariamente entre 11h e 18:30h, com 15 visitantes por tour; é necessário inscrever-se no local 30 min antes da visita. No Farol Santander as visitas são pagas e, além do mirante, possui exposições fixas e temporárias em vários andares, como a visitadíssima Hebe Eterna que expôs objetos pessoais da dama da TV brasileira entre fevereiro e junho/2019.

-Av. Ipiranga (Edifício Itália e Copan)
Edifício Joelma
          Entre tantos arranha-céus, muitos têm seu valor histórico ou sua história entrelaçada à história da cidade. O Edifício Itáliaé o segundo mais alto de São Paulo com 46 andares (o maior é o Edifício Mirante do Vale, com 51 andares e  170 metros de altura). O sinuoso Edifício Copan foi projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1966. Tem 120 mil metros quadrados construídos e 1160 apartamentos. Menos ilustre, mas muito marcante na história de São Paulo é o Edifício Praça da Bandeira (foto) que antigamente se chamava Joelma e foi protagonista de uma tragédia, um grande incêndio que o tornou internacionalmente conhecido em 1974.

- Bairro Higienópolis e Pacaembu (parada de 5min no Estádio);
Estádio do Pacaembu
             O Estádio do Pacaembu é um estádio municipal que por anos foi a casa dos jogos do Corínthians e atualmente recebe muitos jogos do Santos. Ele abriga o Museu do Futebol , que exige um tempo maior para usufruir de suas atrações. Nessa parada é possível visualizar e fotografar o campo, as arquibancadas, a entrada do Museu e a lojinha com produtos esportivos de todas as equipes de futebol paulistas.


-Av. Paulista (MASP)


          O MASPé o principal cartão postal de São Paulo. Com certeza você já ouviu pela TV as notícias das manifestações que ocorrem em frente ao Museu e o famoso 'vão do Masp', um espaço livre de 74 metros que aos domingos recebe uma feira de antiguidades. Em frente fica o Parque Trianon. Passe pela Av. Paulista para descobrir sua grandiosidade e depois volte com calma para visitar suas tantas atrações.

- Rua Oscar Freire (Bairro Jardins);

Havaianas, na Rua Oscar Freire
          A Rua Oscar Freire está entre as mais fashion e caras do mundo. Mesmo que seja só para uma voltinha (sem compras) ela é incrível com suas lojas conceito como a da Havaianas e da Melissa (imperdíveis), seus famosos murais de grafite, suas confeitarias cheias de delícias. Na região (quase esquina com a Oscar Freire) fica a única loja Carlo's Bakery fora dos Estados Unidos. Não deixe de experimentar os canollis, são maravilhosos!

- Paróquia Nossa Senhora do Brasil (parada de 05 min. );

Paróquia Nossa Senhora do Brasil
        São Paulo tem muitas igrejas históricas e a Paróquia de Nossa Senhora do Brasil nem é assim tão antiga, data de 1940. Mas a riqueza de detalhes de sua arquitetura neobarroca e decoração são motivos mais que suficientes para merecer uma visita, mesmo para quem não é católico. Externamente lembra a igreja de São Francisco, em Ouro Preto. Internamente a Via Sacra é pintada em tons de azul sob fundo branco. Até mesmo os banheiros merecem uma visita. É a igreja mais concorrida pelos noivos de São Paulo. Nela se casaram, entre vários outros, os casais Fernanda Souza e Thiaguinho, Anna Rafaela Bassi e Filipe Massa, Juju Salimeni e Felipe Franco.

-Parque Ibirapuera;

Parque do Ibirapuera
            O Parque do Ibirapuera é o Central Park de São Paulo é o respiro para os paulistanos se desafogarem da correria, do trânsito, da poluição... lugar para relaxar passeando entre as trilhas arborizadas, o lago e as esculturas e os museus localizados dentro do parque. Roteiro para várias horas para quem quiser conhecer tudo. Ás segundas-feiras os museus estão fechados, mas dá para visitar o Obelisco que é um monumento funerário em homenagem aos heróis da Revolução de 1932.


          Nós fizemos o tour em uma segunda-feira de Carnaval e, além dos museus fechados, pegamos várias ruas interditadas por conta dos blocos carnavalescos. Não foi possível, por exemplo, contornar o Parque do Ibirapuera e nem atravessar a Avenida Paulista (que nós já conhecíamos). Como substituição, o guia Napoleão nos levou ao Hotel Unique e pudemos subir até seu último andar. A vista é maravilhosa.

Hotel Unique
             O tour tem duração de 04 horas, com início às 09h ou às 14h . Outros horários e adequações no roteiro podem ser combinados com a Relax Turismo conforme disponibilidade dos guias e veículos. Sim é possível relaxar em São Paulo. Divirta-se!

Serviço
Site: Relax Turismo
Endereço: Rua Avaré, 235 - São Paulo - SP
E-mail: contato@relaxturismo.com.br 
Fones: (11) 3663-0638 / 99177-6644 / 99658-5193
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Leia também:
9 atrações gratuitas em São Paulo

Paróquia de Nossa Senhora do Brasil - SP

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Igreja de Nossa Senhora do Brasil

     A cidade de São Paulo tem dezenas de igrejas que valem uma visita, mesmo para quem não é católico (como eu): históricas, em diversos estilos arquitetônicos, tombadas como patrimônio, em louvor a diferentes santidades... mas nenhuma delas por ser tão disputada pelas noivas como a Paróquia de Nossa Senhora do Brasil, no bairro do Jardim América, região nobre de São Paulo.
Igreja de Nossa Senhora do Brasil
          Entre os vários casais famosos que se casaram ali estão a atriz Fernanda Souza e o cantor Thiaguinho; a apresentadora Ticiana Villas Boas e o empresário Joesley Batista; Juju Salimeni e o atleta Felipe Franco; a empresária Anna Rafaela Bass e o piloto Filipe Massa; Karina Bacchi e Amaury Nunes, além de socialites, políticos, ex-BBBs... A igreja também foi a escolhida para outras cerimônias de personalidades como o batizado dos trigêmeos Bernardo, Nicholas e Lorenzo, filhos de Isabella Fiorentino e o empresário Stefano Hawilla; e a missa de sétimo dia de Hebe Camargo

Igreja de Nossa Senhora do Brasil
        E por que tanto interesse? Porque é uma igreja lindíssima, além de estar localizada em uma região aristocrática de São Paulo, na esquina entre a Avenida Brasil e a Rua Colômbia. Um dos mais elegantes templos paulistanos, senão 'o' mais elegante deles. A construção em estilo neobarroco iniciou-se em 1940 e a inauguração aconteceu em 1958. A arquitetura é uma somatória de estilos inspirados nas igrejas coloniais mineiras (exterior) e nas belas igrejas portuguesas (interior) que resultou em um estilo colonial brasileiro modernizado, por isso, 'neobarroco'.
Igreja de Nossa Senhora do Brasil

     Sua aparência exterior lembra principalmente a Igreja de São Francisco, em Ouro Preto-MG. Os painéis de pastilha cerâmica remetem à Igreja São Basílio, de Moscou e as torres com balaustras se parecem com minaretes muçulmanos. A impressionante decoração interna tem a Via Sacra pintada quadro a quadro em tons de azul sobre fundo branco. No teto estão reproduções da Capela Sistina, no Vaticano, e o altar-mor, com data estimada em 1740, é de madeira entalhada e pertenceu anteriormente à Igreja do Rosário, em Mogi das Cruzes.
Igreja de Nossa Senhora do Brasil
        A descrição envolvendo tantos elementos pode parecer uma imensa mistura de estilos, mas todos eles são absolutamente harmoniosos. Tanto que a igreja se tornou o sonho das noivas que desejam a cerimônia perfeita diante do altar-mor onde está a imagem de Nossa Senhora do Brasil, a virgem com feições índias que traz no colo um Menino-Deus mestiço. A imagem representa as três etnias formadoras da nacionalidade brasileira: índios, brancos e negros.
Igreja de Nossa Senhora do Brasil.
           Para realizar o sonho de se casar na Igreja de Nossa Senhora do Brasil, diante de até 350 convidados, os noivos gastam entre R$4500 e R$24.000 com a cerimônia religiosa, dependendo da data escolhida, da antecedência do agendamento e dos serviços contratados que devem 'necessariamente' ser escolhidos entre os prestadores de serviços cadastrados pela paróquia (decoração, foto e vídeo, assessoria, etc). As músicas devem ser sacras, os vestidos da noiva e das madrinhas bem comportados (sem decotes exagerados e, caso alguma madrinha esteja com os ombros de fora, recebe uma echarpe para usar no altar durante a cerimônia). Os padrinhos são limitados a cinco casais para cada um dos noivos e as fotos não podem ser feitas em todos os espaços da igreja.

Igreja de Nossa Senhora do Brasil
       Achou que há exigências demais? Também acho! Mesmo assim as noivas se estapeiam (metaforicamente, claro) para agendarem uma data com média de 1 ano e meio a dois anos antes da data escolhida para o grande dia. A agenda abre com até 3 anos de antecedência e existe até lista de espera para algumas datas. Diz a lenda que alguns noivos nem sabem que estão com casamento marcado. Aos sábados, dia mais requisitado, podem acontecer até seis cerimônias de 45 minutos de duração marcadas de hora em hora entre às 17h e às 22h .
Igreja de Nossa Senhora do Brasil
        E então? Entendeu o porquê dessa ser a igreja dos sonhos de muitas noivas? Confesso que entendo mas não compartilho do sonho. Se fosse o caso, eu me casaria na igreja mais próxima e acessível e, certamente,  gastaria esse valor na viagem de Lua de Mel. No entanto, que é uma igreja lindíssima, isso é indiscutível. Até os banheiros merecem ser fotografados, por isso, as duas últimas fotos do post. Incríveis, não é?
Igreja de Nossa Senhora do Brasil

* Nós visitamos a Igreja de Nossa Senhora do Brasil em um city tour com a Relax Turismo.

Leia também sobre outros casamentos de sonho:
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7 dicas para economizar na próxima viagem

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Economia na viagem
           Viajar é a melhor maneira de recarregar as energias, quando é possível viajar mais e gastar menos, melhor ainda, não é? Economizar exige determinação e organização, mas a recompensa vai valer muito a pena. Vamos começar?

1- Tire proveito dos cartões de crédito 
Inscreva-se em programas de milhagem que transformam gastos em milhas e usufrua dos benefícios. Mesmo que não seja possível trocar pela passagem aérea, troque seus pontos por compras, créditos para Uber, combustível e inúmeras outras possibilidades. 
Economia na viagem

2- Inscreva-se em sites de empresas aéreas
Registre seu e-mail para receber promoções das principais companhias aéreas e abra as mensagens regularmente, principalmente se estiver programando a próxima viagem.
Economia na viagem

3- Fique de olho nos sites de compras coletivas
Não compre por impulso, mas fique atento que podem surgir boas promoções. Se já estiver com a viagem comprada, busque por cupons em restaurantes e atrações do destino que irá visitar.
Economia na viagem

4- Fale ao telefone
Sim!! Transforme as contas de celular e de telefone fixo em descontos nos gastos do dia a dia. Todas as operadoras têm programas de fidelidade que rendem pontos para serem trocados, procure saber o que a sua operadora oferece.
Economia na viagem

5- Abastecer o carro também dá retorno
Os postos Ipiranga, por exemplo, possuem o programa KM de Vantagem no qual você ganha pontos a cada vez que abastece ou compra dos parceiros (até passagens de ônibus viram pontos). os pontos serão trocados por mais combustível e assim gira a economia.
Economia na viagem

6- Utilize cupons de desconto
Felizmente a mania dos cupons está chegando ao Brasil. Acostume-se a consultar o site Cupom Válido e aproveite para comprar por menos qualquer coisa da qual você preciso. Cada real economizado vai para a viagem, certo?
Economia na viagem

7- Organize-se
De nada adiante economizar se as economias não tiverem destino certo. Anote tudo que você conseguiu em forma de desconto e guarde esses valores para se esbaldar na viagem.
Economia na viagem

Divirta-se!!
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Museu mais doce do mundo

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       Como uma atração criada para gerar likes no Instagram, vai sobreviver sem os likes do Instagram? Não sei! 
Museu mais doce do mundo - SP

         O Museu mais doce do mundo foi criado para driblar as proibições dos museus 'comuns' para fotografias. Afinal qual o interesse de um instagrammer em visitar um lugar que ele não pode mostrar a seus seguidores? Nesse museu é possível fotografar à vontade, mas no lugar de objetos históricos ou obras de arte há guloseimas gigantes principalmente em tons de rosa, distribuídos em 15 salas de doces cenários que possibilitam postagens de sucesso no Instagram. O nome oficial da exposição é "Diga sim à felicidade", porém, eu disse 'não' a pagar R$60 para ficar uma hora entre picolés, marshmallows e brigadeiros gigantes do espaço instagramável. Para entender melhor do que se trata acesse a hashtag #museumaisdocedomundo no Instagram e veja as centenas de postagens dos visitantes.

Museu mais doce do mundo
         Eu achei que pudesse estar sendo meio ranzinza (talvez sovina?) por não me entregar à doce tentação do museu, afinal passei em frente passeando pelo Jardim América em um domingo que tinha no roteiro o MIS (Museu da Imagem e do Som), o MuBE com sua feirinha de antiguidades, a casa de Ema Klabin com suas obras de arte e a lindíssima igreja de Nossa Senhora do Brasil, todas as atrações na mesma região e quase todas gratuitas. A meu ver, um museu desse tipo tem a relevância cultural de um panfleto de supermercado: cheio de imagens, apenas com interesse comercial. Mas essa é só a 'minha' opinião, o cartaz divulgando os horários com ingressos esgotados é a prova de que despertou o interesse em muita gente.
Museu mais doce do mundo
        O que dizer sobre um museu que nem visitei? Realmente seria incoerente, por isso, vou emprestar as palavras de Tati Bernardi, que escreveu suas impressões sobre o museu para a Folha de São Paulo: 
O museu mais deprimente do mundo

         Um inferno caro e com cheiro de peido doce (de quem acabou de comer 67 Sonhos de Valsa e está entre o frenesi e a morte). O Museu Mais Doce do Mundo, se avaliado em termos de custo-benefício, poderia se chamar o Museu Mais Salgado do Mundo. Ou o Mais Enganação, se você pensar que usaram a palavra “museu” como desculpa para fazer propaganda de marcas de chocolate e refrigerante. Ou o Mais Deprimente, se você prestar atenção na fila de gente querendo tirar foto com a palavra “felicidade” ao fundo.       Se isso não é a simbologia máxima de que estamos completamente na merda, eu não sei de mais nada. 
        Mas perder dinheiro é pouco perto do que você sente esvair do peito ao adentrar cada sala lambuzada de frases vazias e guloseimas de plástico: é a fé na humanidade que, talvez, nunca mais será refeita. A Amazônia morre, os parques morrem, as mesinhas nas calçadas são proibidas, o cinema morre, a água que acaricia as madeixas da minha filha na banheira tem mais de 30 agrotóxicos. O Nordeste, segundo nosso presidente, não existe. A fome, o desmatamento e o racismo não existem. Não vamos nos enganar: o presente é terrível e o futuro nem teremos. O que nos resta agora é fazer poses idiotas em donuts de plástico achando que estamos resgatando algo mágico da infância.
       Já na entrada, pouca informação sobre a segurança das crianças e um blá-blá-blá sobre a importância de fazer muitas fotos e usar as hashtags do “museu”. É uma atração para você “se marcar” e não para estar. Para você postar feelings em vez de sentir. Ou melhor, eu senti uma leve vontade de falecer. 
        Monitores treinados para parecer recém-saídos de um tonel de Prozac gritam “marshmallow!” antes de as crianças entrarem em uma decepcionante piscina de marshmallows. “Aqui é o dinheiro que manda!”, um pai reclama ao ver seu filho, em prantos, sendo expulso do brinquedo depois de segundos. Foi, disparado, o segundo pior momento que tive neste 2019. O primeiro, é claro, se refere à posse do nosso presidente. 
       Na mistura das duas desgraças, fica a sensação de que tudo é tão deprimente que aqueles adultos deslizando em caldas doces de plástico, provavelmente seus eleitores, saíram do mundo invertido do “Stranger Things”. 
      Eu pergunto a este jornal: vocês, que indicaram tal passeio como “um dos melhores” para as férias, de fato estiveram lá? Mães histéricas, aflitas para capturar “o momento mágico” de seus filhos entediados em bancos de quindins, várias vezes quase derrubaram a minha filha. Funcionárias vestidas de “fada do bombom vintage” tentavam convencer uma criança bem pequena de que tal guloseima era sim uma delícia. E a criança respondia: “Não, é muito doce”. E elas insistiam: “Vai, experimenta”. Atenção pediatras e nutricionistas! 
       Seja feliz! Divirta-se! Marshmallow! Brigadeiro! Era o que todos os funcionários desejavam, sem parar, a uma massa cabisbaixa, a procurar o melhor filtro para dentes falsamente brancos e escancarados. É o match perfeito (e perverso) entre um marketing medíocre e a nossa mediocridade marqueteira. Um embate escandaloso, uma dança pegajosa, a carência dando as mãos à ambição para um salto ornamental onde apenas os mais fortes têm paraquedas. E, nessa lambança, quem morre é quem tem alguma noção do ridículo. 
     Saí em coma espiritual, arrasada, subjugada pela superficialidade soberba de nossos tempos, esquartejada pelas pequenas vidas que só se realizam em frames congelados. Minha filha odiou tanto que se distraiu com um pote de melão cortadinho que levei escondido na bolsa.

         Ler o texto de Tati Bernardi foi um balsamo para mim. Não, eu não estou louca, realmente é superficialidade demais... porém, caso queira conferir se não estamos exagerando, seguem as informações.

Serviço
Até 18 de agosto em São Paulo
R. Colômbia 157, Jardim América
Das 11h às 21h, de terça-feira a domingo
Preço R$60 e R$30 (meia entrada)
Menores de 14 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Após 15/09/2019 no Rio de Janeiro.

MuBE e a arte contemporânea

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Labirinto de Cruzetas - Daniel Murgel -MuBe

    Partamos do princípio de que eu não entendo 'nada' (absolutamente nada) sobre arte contemporânea e essa certeza foi reforçada ao visitar a exposição 'Construções e Geometrias' do MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia). Não que eu seja expert em outras categorias de artes visuais, mas quando vejo uma galinha retratada em uma obra clássica, sei que é uma galinha. O mesmo para os contornos de um outro animal qualquer, ou de uma natureza morta ou um autorretrato. Quando vejo um grafite no alto de um prédio paulistano sei avaliar se gosto ou não da combinação de cores e formas que compõem a imagem que identifico.
Construções e Geometrias - MuBE
      Já na arte contemporânea é preciso ler a descrição que acompanha a obra e, para alguém leigo como eu, é uma grande frustração ler o frequente 'Sem título' das descrições. Para exemplificar o que estou dizendo, a escultura na imagem acima é de uma galinha e eu nunca saberia disso com certeza se a obra não estivesse acompanhada do título na placa a seu lado no chão. Depois de saber disso, até começa a fazer algum sentido. No entanto, admito que em alguns casos mesmo com o título, e até a descrição, algumas peças não fazem o menor sentido para mim. Sinto-me como uma personagem do conto "A roupa nova do rei" entre outros súditos fingindo que entendem a riqueza do tecido até que uma inocente criança grite que o rei está nu. Quando visito uma exposição de arte contemporânea fico esperando pelo alento (que nunca vem) de alguém inocentemente gritando: "Isso não é arte, é só uma parede (...ou uma pedra, ...ou um galho seco)".
Construções e Geometrias - MuBE
        Ao escrever esse texto, admito que me sinto tão nua quanto o rei e pronta para ser ridicularizada por me despir de pudores e admitir que a arte contemporânea é, na maioria das vezes, incompreensível para mim. Não sei identificar quando um tijolo deixa de ser objeto de construção e passa a ser obra de arte. Por que quem arranja uns tijolos sobre os outros no pátio de um museu é artista e o Sr. José que calcula milimetricamente as peças que formam as paredes de minha casa nova é apenas um pedreiro? A impressão que fica é que 'artista' é aquele que assim se autodefine e o valor da obra é atribuído de acordo com a autoestima de seu autor e da coragem de quem paga. Vai que cola!
Construções e Geometrias - MuBE
           Não, eu não entendo a arte conceitual e não sei como as peças de uma exposição se 'conversam'. Não me ensinaram a fazer isso e não há na internet nenhum manual do tipo "Aprenda a apreciar a arte contemporânea em 10 lições". A situação fica mais complicada para mim quando o artista iniciante faz questão de ressaltar que o que faz é 'arte' e não 'artesanato' porque na maioria das vezes a galinha da feirinha hippie é mais agradável aos meus olhos que aquela do museu.
       Também não entendo as críticas negativas ao trabalho de  Romero Brito por repetir sempre o mesmo estilo, pois não enxergo estilo algum em telas preenchidas com duas ou três cores sem nuances.
Construções e Geometrias - MuBE
      Não quero dizer com isso que as obras em questão não sejam arte, já iniciei o texto esclarecendo que é uma limitação minha. 'Eu' não as compreendo e me solidarizo com os filhos e maridos que levam cutucões dentro dos museus quando corajosamente dizem a frase "Isso eu também faço!" e as palavras admiradas soam mais alto que o esperado. Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010, afirmou que "Atualmente tudo pode ser arte e nada o é..." Deve ser isso, enfim!
        Porém, não desisto e recomendo que você também não desista. Continue a visitar as exposições de arte contemporânea e a tentar compreendê-las. Você não é o único a questionar sobre o que vê, nós compartilhamos da mesma dúvida. 
Jardim com esculturas do MuBE
          No caso do MuBE, um museu criado com a proposta de não ter acervo fixo, a arquitetura do prédio já é em si uma obra de arte tão integrada ao ambiente que a entrada abaixo do nível da rua pode passar despercebida. Aprecie também as esculturas espalhadas pelo jardim projetado por Burle Marx. 
           Aos domingos acontece na área externa do MuBE uma Feira de Antiguidades, das 10h às 18h, com menos expositores que a feira do vão do MASP (que também acontece aos domingos), porém, com peças de mais qualidade: porcelanas francesas, vasos de murano, tapetes persas entre outras peças.
Feira de Antiguidades do Mube

      Se a exposição em cartaz deixar seus sentidos muito desconcertados (sinal de que a arte cumpriu sua função), atravesse a rua e visite a casa-museu Fundação Ema Klabin que tem um acervo de obras clássicas de compreensão mais 'rápida'. Ao lado do MuBE fica o MIS (Museu da Imagem e do Som) onde as exposições são sempre interessantes e concorridas. Verifique a programação e faça um pacotão cultural com os três museus, em algum deles você vai se encontrar.
Feira de Antiguidades do MuBE
Serviço
MuBE - Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
Rua Alemanha 221, Jardim Europa - São Paulo - SP
De terça-feira a domingo, das 10h às 18h
Entrada franca
Feira de Antiguidades do MuBE
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Fundação Ema Klabin

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         Vai visitar o MIS (Museu da Imagem e do Som) em São Paulo? Não deixe de conhecer também a casa-museu Fundação Ema Klabin, que fica em frente:

Fundação Ema Klabin

       Ema Klabin nasceu no Brasil, mas era filha de imigrantes de origem judaica que construíram em São Paulo uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo na década de 1920. Foi uma amante da cultura e das artes e construiu seu acervo, além de compras em antiquários e com marchands, em suas viagens pelo mundo. Aquela lembrancinha que nós, simples mortais, trazemos do destino turístico, no caso de Ema Klabin custavam algumas centenas ou milhares de dólares em obras de arte que ela colecionava.
Fundação Ema Klabin
        O gosto pelas viagens (e o orçamento folgado) levaram Ema Klabin a cinco cruzeiros de volta ao mundo durante sua vida e a alternar temporadas de três meses no Brasil e três meses na Europa, onde a grande predileção era Paris. Em 1947, comprou a obra Ariadne, de Jean-Baptiste Greuze (acima), a primeira de muitas peças importantes que foram formando seu acervo durante quarenta anos, com grande diversidade de estilos brasileiros e europeus, ultrapassando 1500 peças em sua coleção que inclui pinturas, esculturas, livros raros, móveis, louças, gravuras e objetos arqueológicos.
Fundação Ema Klabin
         Para abrigar a coleção que ganhava volume e melhor receber nas festas e jantares para a sociedade paulista, no início de 1950, Ema começou a buscar por projetos para uma casa nova que atendesse a seu gosto refinado e às demandas de sua vida social. Vários projetos foram analisados e a predileção foi pelo estilo eclético do engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker com inspiração no Palácio de Sanssouci, na Alemanha.  Cada rico detalhe da construção foi escolhido e acompanhado por Ema Klabin e a grandiosa construção, que já recebeu políticos, artistas e personalidades da sociedade paulistana em seus ricos jantares, foi inaugurada em 1961. Os jardins foram projetados por Burle Marx.
Fundação Ema Klabin
         Cada nova peça adquirida ganhava um lugar eleito por Ema na decoração da casa que preserva em seus cômodos a mesma disposição de móveis e objetos escolhida por sua antiga proprietária que viveu nessa casa 33, de seus 87 anos de vida.
      Como não tinha herdeiros diretos, Ema decidiu criar uma fundação para transformar sua casa e suas obras de arte em um museu aberto ao público após sua morte. A Fundação Ema Klabin foi criada em 1978, 16 anos antes de seu falecimento (1994), e a casa foi aberta à visitação em 2007.
Fundação Ema Klabin
         Além de preservar e divulgar o acervo de Ema Klabin, cuja família foi doadora do terreno para a construção do Hospital Albert Einstein, a Fundação tem intensa programação cultural com exposições, cursos, oficinas, apresentações musicais, palestras e outras opções, geralmente gratuitas. Consulte o site da Fundação e conheça a programação; na área de download o site está disponível também o caderno de receitas de Ema Klabin para inspirar seus próximos jantares.
Fundação Ema Klabin
           A visita é uma deliciosa volta ao passado. Não se trata de uma mansão, não é uma casa de dimensões exageradas, mas de uma grandiosidade de detalhes incomparável. A disposição dos cômodos não permite uma visitação muito linear, então a dica é começar pelo hall de entrada e assistir ao vídeo de 12 minutos sobre a história de Ema e da construção da casa da Rua Portugal, depois visite a galeria em formato de semi-círculo e os cômodos em suas extremidades. Não deixe de conhecer os jardins e o espaço onde atualmente são realizados os eventos culturais. E o mais importante: não tenha pressa. Aprecie sem moderação.
Fundação Ema Klabin

Serviço
Site: Fundação Ema Klabin
EndereçoRua Portugal, 43 – Jardim Europa - São Paulo – SP
Horários: quarta à sexta, das 14h às 17h (R$10 / R$5)
                 sábados e domingos 14h às 17h (gratuito)
Visitas em grupos devem ser agendadas previamente.

Fundação Ema Klabin
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Exposição Björk Digital

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Exposição Björk Digital

    O MIS (Museu da Imagem e do Som) é famoso por suas inesquecíveis exposições tanto pelo interesse temático quanto pela qualidade artística dos eventos. Já passaram por lá, por exemplo, com enorme presença de público, as exposições Castelo Ra-Tim-Bum (2015) e Quadrinhos (2019). Até o dia 18 de agosto de 2019 está em cartaz a exposição Björk Digital, que retrata a obra da artista islandesa Björk Guðmundsdóttir, compositora e cantora de músicas conceituais em um estilo alternativo e experimental que já lhe rendeu o Polar Music Prize, considerado o prêmio Nobel da música, por sua voz de timbre incomum e único.
      Além de cantora e compositora, Björk já aventurou-se no cinema como atriz e produtora de trilha sonora em filmes como Juniper Tree (1990), Dancer in the dark (2000), Screaming Masterpiece (documentário/2005) e Drawing Restraint 9 (2005). Sua história com o Brasil passa por apresentações no Free Jazz Festival (1996) e Tim Festival (2007), além de parceria com Milton Nascimento e música dedicada a Elis Regina: Isobel, do álbum Post (1995).
          A exposição em cartaz no MIS estreou em 2016 em Sydney e antes de chegar ao Brasil passou, entre outras cidades, por Barcelona, Tóquio, Cidade do México, Moscou, Londres e Los Angeles. Trata-se de uma experiência imersiva e interativa de realidade virtual que inicia-se com seis faixas/clips do álbum Vulnicura (2015) produzido logo após o fim do casamento de Björk com Matthew Barney com quem tem uma filha. A ordem em que são apresentadas as músicas enfatizam o processo sofrido desse momento, desde as feridas abertas pós-separação até o renascimento como uma borboleta a sair do casulo.
Exposição Björk Digital
        Os fãs acostumados com uma Björk cibernética e performática vão deparar-se nos primeiros clipes da exposição com uma artista intimista, introspectiva e de 'cara limpa' para depois reencontrá-la em sua essência vanguardista no segundo andar onde é possível experimentar a criação de sons digitais em tablets e assistir a dezenas de clipes remasterizados em alta definição em uma sala aconchegante, com puffs super macios espalhados pelo chão para deitar e relaxar.
        Não é permitido fotografar dentro das salas de exposição, na verdade não há o que ser fotografado, pois são salas escuras apenas com banquetas e óculos de realidade virtual que serão utilizados pelos visitantes. Diferente de outras exposições do MIS, essa não vai atrair as crianças, embora seja permitida sua entrada. O grupo com o qual entramos na exposição tinha alguns casais com filhos pequenos que foram sumindo durante o roteiro guiado que dura cerca de 80 minutos. Imagino que tenham saído antes com as crianças, pois não é o tipo de exposição que prende a atenção delas. Porém, aos domingos, o MIS sempre tem programação que agrada à família toda em seu entorno. No dia de nossa visita estava acontecendo uma festa junina e na barraca mais animada era possível 'pedalar o próprio suco'. A bebida ecologicamente correta não tinha canudo plástico e sim um tubinho de macarrão.
Domingo no MIS
        A primeira imagem dessa postagem é a mesma que anuncia a exposição em frente ao MIS e faz parte de um folder especial distribuído aos visitantes que se transforma em um poster com textos da própria Björk e de Zeca Camargo no verso. O jornalista e apresentador brasileiro, declarado fã de Björk, ressalta que acompanhar a obra musical da artista é "uma viagem nunca menos que fascinante". Nas palavras da própria artista registradas no folder, "a realidade virtual não é apenas uma continuidade natural do videoclipe, mas tem um potencial dramatúrgico ainda mais íntimo, ideal para esta jornada emocional" (a jornada que se apresenta no álbum Vulnicura).
Exposição Björk Digital
      Além da exposição principal, o MIS sempre tem outras exposições gratuitas em seu primeiro piso. Não deixe de visitá-las. Inclua na logística de visita ao MIS, o MuBE (Museu Brasileiro da Escultura) que fica ao lado, a casa-museu Fundação Ema Klabin (em frente) e a lindíssima Paróquia de Nossa Senhora do Brasil (na mesma rua, três quadras adiante). Divirta-se e aculture-se!

Serviço
Exposição Björk Digital
Período: de 18 de junho a 18 de agosto de 2019
Horários: terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 19h 
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia);
Ingressos antecipados no site Ingresso Rápido
Endereço: Av. Europa, 158, Jd. Europa - São Paulo - SP
Outras exposições do MIS
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47ª ABAV EXPO

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ABAV Expo 2018

           Está aberto o credenciamento para a 47ª ABAV EXPO, que acontece entre 25 e 27 de setembro, na Expo Center Norte, em São Paulo (as fotos dessa postagem são da ABAV Expo/2018).
       A ABAV (Associação Brasileira de Agentes de Viagem) Expo é uma feira internacional direcionada a negócios de turismo e restrita a operadoras, agências de viagens e, entre outros, profissionais de marketing. Por isso, os blogueiros de turismo estão sempre por lá, pois a ABAV Expo é um verdadeiro parque temático para quem quer pensar em novos destinos nas próximas viagens.
ABAV Expo 2018
         Por exemplo, conhecer os detalhes do novíssimo navio MSC Sea View que aportou no Brasil na temporada 2018/2019. A lindíssima maquete foi bem disputada para fotos. A vitrine em que cada estande se transforma divulga um pouco do melhor que o destino tem a oferecer: montanhas russas em realidade virtual, danças típicas, sabores e produtos regionais, fotos em diversos cenários de roteiros turísticos, as últimas novidades dos parques temáticos de Orlando, os melhores resorts e hotéis, o conforto da primeira classe das melhores empresas aéreas do mundo... e muito mais.
ABAV EXPO 2018
       O pão com mortadela no estande de São Paulo, as batidinhas com cachaça Ypióca no Ceará e o acarajé baiano são garantidos em todas as edições da ABAV. No entanto, as experiências disponíveis vão bem além das gastronômicas: turbantes na Bahia, pintura com henna indiana, seu nome escrito em árabe no estande de Marrocos... a divulgação é bem interativa e 'trabalhar' ali é uma alegria para quem ama viajar. Mas é trabalho, por isso, não se esqueça da mala de rodinhas para carregar todos os panfletos, livros, revistas... que vai receber sobre cada destino. Se você nunca percebeu o quanto papel pesa, esse será o momento de descobrir. Vá prevenido e não conte com com o guarda-volumes: é caríssimo.
ABAV EXPO 2018
      A ABAV também oferece palestras na Vila do Saber e a programação é divulgada previamente no site do evento. E há os sorteios de passagens aéreas e outros brindes distribuídos pelos expositores, o que atravancam bastante os estandes, principalmente quando a feira, que geralmente não é aberta ao público, recebe a visita de estudantes de turismo ávidos por se divertirem e colecionarem mimos: canetas, bloquinhos, botons, etiquetas de malas, etc 
ABAV EXPO 2018
         Sim, também gosto de brindes, mas se o foco for esse não vale a pena a visita, pois passar o dia em filas gigantescas para rodar uma roleta e concorrer a uma caneta não é nem divertido e nem produtivo, além de caro, caso inclua gastos com viagens e hospedagem. O credenciamento para imprensa é gratuito se realizado até 24/09/2019. Durante o evento o valor é de R$70 para os três dias de evento.
ABAV EXPO 2018
Programe-se:
- O primeiro dia não é o melhor, a feira abre e os expositores ainda estão se organizando. Deixe a visita para o 2º ou 3º dia, a não ser que alguma(s) das palestras do 1º dia lhe interesse. Fique de olho na programação;
- Se quiser tranquilidade para sentar nos estandes e conversar sobre seus interesses, prefira o horário mais cedo, antes das 17h; 
- No final da tarde o público começa a aumentar e também aumenta a oferta de apresentações típicas, degustação de vinhos, etc;
- Aproveite o transfer gratuito: é rápido e eficiente;
- Não se esqueça da mala para carregar o material de divulgação;
- Divirta-se enquanto trabalha.
ABAV EXPO 2018

Serviço
Data: entre 25 e 27 de setembro de 2019, das 12h às 20h
Local: Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme, São Paulo-SP
Como chegar: Transfer gratuito (ida e volta) saindo do Terminal Rodoviário Tietê e dos aeroportos de Guarulhos (GRU) e Congonhas (CGH).

Leia também como foi a 
ABAV EXPO 2018
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Roteirinho de domingo nos Jardins

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Jardins do MuBE com o MIS ao fundo

        A região de São Paulo conhecida como Jardins é formada pelos bairros Jardim América, Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim Paulistano e Cerqueira César. Entre o Jardim América e o Jardim Paulista ficam algumas atrações interessantes e acessíveis que podem preencher o seu domingo:
Paróquia de Nossa Senhora do Brasil

Paróquia de Nossa Senhora do Brasil - é a igreja mais disputada pelas celebridades paulistanas para cerimônias de casamento, as noivas agendam as datas escolhidas com até dois anos de antecedência e pagam pequenas fortunas para casar nessa belíssima igreja. Aos domingos há missas em vários horários entre às 8h e as 20h. Se seu objetivo for apenas conhecer e fotografar seja discreto. Leia mais.

Recreação no MIS

- MIS - Museu da Imagem e do Som - além de suas famosas exposições, aos domingos, o MIS sempre tem atividades recreativas e  culturais em seu entorno que envolvem toda a família. Além das grandiosas exposições pagas (por exemplo: Castelo Ra-Tim-Bum; Quadrinhos; Björk Digital), o MIS tem exposições menores e gratuitas em seu andar térreo. Não deixe de visitá-las.

Feira de Antiguidades do MuBE

- MuBE -  Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia - bem ao lado do MIS, o MuBE foi criado com a proposta de não ter acervo fixo, por isso, as exposições estão sempre se renovando. Em seus jardins projetados por Burle Marx há várias esculturas e aos domingos acontece uma Feira de Antiguidades. Leia mais.

Fundação Ema Klabin

- Fundação Ema Klabin - basta atravessar a avenida e em frente ao MIS e ao MuBE esta a casa-museu de Ema Klabin que guarda um acervo de obras de arte colecionadas durante quarenta anos. Após a morte da proprietária, a casa foi aberta à visitação atendendo ao desejo de sua idealizadora. Leia mais.

Restaurante do MIS ao fundo

          Tanto o MIS quanto o MuBE têm restaurantes para almoçar ou fazer um lanchinho. Se preferir após o pacote cultural dos três museus escolha um shopping próximo para o almoço e um passeio antes de voltar para casa. Os shoppings mais próximos são o Iguatemi São Paulo e o Jardim Pamplona Shopping. Bom domingo!
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Vale dos Dinossauros - Olímpia-SP

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Foto de www.olimpia24horas.com.br
       
      Inaugurado em 08-08-2019, o Vale dos Dinossaurosé a mais nova atração de Olímpia, no interior de São Paulo, e promete movimentar ainda mais a cidade que já conta com dois parques aquáticos (Thermas dos Laranjais e o Hot Beach) e aumenta a cada ano o número de turistas e de leitos disponíveis em hotéis que não param de ser construídos. É recorrente a fala de que a ideia dos investidores é transformar Olímpia em uma "Orlando brasileira". Sabemos que ainda falta muito para isso, mas o projeto corre a todo vapor e a proposta ganha cada vez mais simpatizantes.

Vale dos Dinossauros - Olímpia-SP
         Entre os empresários responsáveis pelo empreendimento está o grupo Dreams Entertrainment que possui a mesma atração em Canela-RS e em Foz do Iguaçu-PR. O Vale dos Dinossauros de Olímpia é o primeiro na região sudeste do Brasil e conta com 38 dinossauros animatrônicos com até 15m de altura, que se movimentam e emitem sons, distribuídos em uma área de 6 mil m2. O cenário é o de uma grande floresta por onde os visitantes caminham e se deparam a todo momento com animais pré-históricos com os quais podem interagir e fotografar. Ainda não visitamos esse parque em Olímpia, mas conhecemos o Vale dos Dinossauros de Foz do Iguaçu e, como nesse caso nenhuma semelhança é mera coincidência, já vou contando para vocês o que esperar da atração e quando conhecê-lo (bem em breve) trago mais detalhes.
Vale dos Dinossauros
        O Tiranossauro e o Braquiossauro já são bem conhecidos dos filmes, principalmente Jurassic Park (1993 - 1º) e Jurassic World (2015 - 1º) que são claramente as inspirações desse parque, mas... você conhece o Dimetrodon, o Paquirinossauro, o Espinossauro ou o Anquilossauro, entre vários outros? Pois estão todos lá com plaquinhas que informam nome científico e as principais características do bichão. Todo trajeto é feito a céu aberto buscando retratar fielmente o ambiente da floresta, por isso, em dias chuvosos não é uma boa pedida, principalmente porque o público mais interessado é o infantil. Nós visitamos o Vale de Foz do Iguaçu em um dia bem nublado, mas a chuva tinha dado uma trégua e foi possível fazer o passeio.
Vale dos Dinossauros - Olímpia SP
         O parque foi inaugurado já com expansão prevista para o final de 2020 em que serão acrescentados às atuais atrações e quiosques de alimentação um restaurante temático ao estilo do T-Rex de Orlando e uma pista para 'dino motos', aqueles bichinhos motorizados que são facilmente encontrados nos shoppings, porém, com roupagem de dinossauro. A cada novo Vale dos Dinossauros inaugurado o Dreams Group aperfeiçoa e melhora as opções. No parque de Foz do Iguaçu-PR são 20 réplicas, em Canela-RS são cerca de 30 e agora Olímpia recebeu 35 dinossauros.
Vale dos Dinossauros - Olímpia SP
      Podemos esperar por várias outras novidades nos próximos anos, pois o grupo Dreams investe pesado em atrações temáticas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, além do Vale dos Dinossauros em Canela, há outras quatro atrações na vizinha Gramado: Hollywood Dream Cars (Museu do Automóvel), Dreamland (Museu de Cera), Harley Motor Show e o Super Carros. O combo com as cinco atrações de Gramado e Canela custa R$170.
       Em Foz do Iguaçu são quatro atrações: Vale dos Dinossauros, Museu de Cera, Maravilhas do Mundo e Dreams Ice Bar (leia mais), com combo de ingressos por R$150. O grupo ainda é responsável pelo Memorial da Devoção, em Aparecida do Norte, e pelo Museu de Cera de Caldas Novas. Se você já conhece alguma(s) dessas atrações temáticas sabe o que esperar pelo novo parque de Olímpia.
Vale dos Dinossauros - Olímpia - SP
        Os passaportes (combos) com várias atrações deixam o custo benefício de cada uma delas bem mais interessante para o turista, por isso, estamos na torcida para que outros empreendimentos do grupo cheguem a Olímpia. Os preços de cada uma delas é diferente e mesmo nos três Vales dos Dinossauros há valores diferentes: o ingresso de Foz do Iguaçu custa R$80, em Canela são R$60 e em Olímpia R$50. Ao final do passeio, a lojinha de lembrancinhas temáticas fica dentro de uma caverna.
    Confesso que estou bem curiosa e admito que a atração não agrada apenas às crianças. No final da postagem veja o vídeo feito em Foz do Iguaçu.

Serviço
Site: Vale dos Dinossauros
Endereço: Av. Dr. Adhemar Pereira de Barros, n.1702, Olímpia-SP
Valor do ingresso: R$50 (inteira); R$25 (meia)
Meia entrada para crianças de 4 a 11 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes, professores e militares.
Horários: diariamente, das 9h às 21h


As fotos do Vale dos Dinossauros de Olímpia são do site www.olimpia24horas.com.br  
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Berinjela crocante assada

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berinjela crocante assada

Ingredientes
2 berinjelas médias cortadas em rodelas
1 ovo 
Farinha de linhaça suficiente para empanar
Páprica defumada
Chimichurri (ou outros temperos secos)
Sal

Modo de fazer
- Deixe as berinjelas já cortadas de molho em água e vinagre;
- Bata o ovo em um prato fundo com um pouco de água;
- Em outro prato fundo tempere a farinha de linhaça com os temperos sugeridos ou outros de sua preferência. Cuidado com o sal, pois a berinjela absorve bastante;
- Empane as fatias de berinjela passando no ovo e na farinha de linhaça temperada.
- Arrume as fatias na assadeira e leve ao forno por 40min (vire as fatias após 20 minutos).
- Sirva quente.
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Galeria do Rock

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Galeria do Rock


♫   Alguma coisa acontece no meu coração

Que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João ♫ 


         Bem pertinho da esquina mais famosa de São Paulo, cantada nos versos de Caetano Veloso, fica a Galeria do Rock, ou Instituto Cultural Galeria do Rock (como atualmente é seu nome oficial), um espaço inaugurado em 1963 como centro comercial que hoje é bem mais que isso, transformou-se em um ícone da cultura plural encontrada pelas ruas da capital paulista. Queridinha de paulistanos e turistas, em eventos que atraem grande público a São Paulo, como a Virada Cultural ou a Parada Gay, por exemplo, é ponto obrigatório no roteiro de quem visita a cidade.


Galeria do rock
          O prédio de sete pisos (a partir do subsolo) entrecortados de curvas e vãos é um projeto de vanguarda da arquiteta Maria Bardelli que provavelmente não imaginou que estava criando um espaço que carregaria tanta diversidade em seus corredores como acontece hoje. Além de compras, é um lugar para se apreciar a arte tanto da arquitetura, quando das obras do artista plástico italiano Bramante Buffani que é autor dos mosaicos que formam o piso de cada andar (na primeira foto da postagem é possível ver três deles) e do painel em homenagem às mulheres que se encontra no piso térreo retratando quatro etnias diferentes.
Galeria do rock
         Entre as dezenas de lojas, há produtos para agradar a todas as tribos: de rockeiros a geeks, de skatistas a motociclistas. São roupas, discos, skates, tênis, Funko Pop, piercings, entre vários outros acessórios daquele tipo que se você não sabe onde encontrar, procure na Galeria do Rock. O público é tão alternativo e diferenciado quanto as lojas, os produtos oferecidos e os próprios atendentes. Se alguém estiver procurando emprego por ali, certamente não será de terninho e cabelo chanel que conseguirá ser contratado. Nem mesmo de jeans e camiseta branca.
       A oferta de alimentos é bem pequena. As poucas lanchonetes estão espalhadas nos vários pisos e não há uma praça de alimentação. A galeria atravessa toda a quadra em que se localiza e na entrada pela Rua 24 de Maio (nos fundos do prédio do Theatro Municipal de São Paulo) há uma loja da Bubblekill, a franquia de casa de sucos com bolinhas gelatinosas que explodem na boca que chegou ao Brasil no início de 2017 e desde então só se amplia.
Bubblekill na Galeria do Rock
          Durante sua existência, nem tudo foram glórias na Galeria do Rock, houve um período de decadência em que chegou a ser ponto de venda de drogas, mas a partir de 1993 iniciou-se um processo contínuo de  restauração e de resgate de sua origem de culturas multifacetadas que perdura até os dias atuais. A deterioração do prédio que não havia passado por reforma estrutural desde sua inauguração na década de 60, foi superada pelo novo cabeamento de toda a parte elétrica e, entre outros itens, novos elevadores que atendem aos critérios de segurança para certificação nacional e internacional.
       Um detalhe muito interessante por ali é que se você decidir fazer uma tatuagem, colocar um piercing ou experimentar um penteado afro, certamente terá público assistindo através das paredes envidraçadas dos salões de cabeleireiros e dos studios de piercing e tatoo.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos


         Bem pertinho dali, no Largo do Paiçandu, fica a Capela Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos que tem uma vista privilegiada a partir da sacada curva da Galeria. Para quem está passeando pela região, uma boa logística de visitação é incluir no roteiro, além da Galeria do Rock, a capela, o Theatro Municipal, a Galeria Olido (ao lado) e a Galeria dos Brinquedos (Rua Sete de Abril, n.356) que tem brinquedos antigos e colecionáveis.

Serviço
Site da Galeria do Rock
Endereço: Av. São João, 439 - República - São Paulo - SP
Fone: (11) 3331-1530
E-mail: contato@galeriadorock.com.br


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Vassoura Quebrada

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Hamburgueria Vassoura Quebrada
        É possível inserir-se no mundo bruxo sem necessariamente visitar os parques da Universal Studios. Claro, que o mundo de Harry Potter é imbatível nos parques da Florida, mas em São Paulo dá para sentir literalmente o 'gostinho' das bruxarias na hamburgueria Vassoura Quebrada. Tudo no lugar remete ao mundo mágico desde a vestimenta dos atendentes, à recepção dos clientes que são chamados de 'bruxos' o tempo todo e às poções mágicas do cardápio de bebidas. Cada mesa tem um varinha mágica que o cliente ergue quando quer ser atendido pelo garçom, ops... pelo bruxo... ou pelo trouxa... ah, não sei...
Hamburgueria Vassoura Quebrada
        Embora tudo lembre o bruxo mais famoso do cinema, e por isso os fãs da saga adoraram o lugar inaugurado em 2018, os mais atentos vão observar alguns detalhes que, por conta dos direitos autorais da franquia, precisaram se diferenciar da história original, a começar pelo nome 'Vassoura Quebrada' que lembra bastante o pub "Três Vassouras" da vila de Hogsmeade. A 'cerveja amanteigada', por exemplo, aqui se chama 'cerveja espumosa' e os nomes dos hamburgueres são em latim, lembrando as palavras mágicas proferidas pelos bruxos da escola de Hogwarts: cibum (comida), cucurbita (abóbora), pullum (frango), porcorum (porcos) e por aí vai. 
Hamburgueria Vassoura Quebrada
        A ambientalização muito bem cuidada proporciona uma experiência gastronômica imersiva que vai bem além do clima místico, pois os sabores são incríveis! Todos os hamburgueres são servidos em pão de abóbora artesanal. Tudo muito gostoso, o que faz valer a pena mesmo para quem não é assim tão fã do universo das bruxarias. O ambiente escuro ajuda a criar o clima desejado e atrapalha nas fotos, por isso elas são poucas aqui, mas a decoração do lugar é incrível com quadros, chapéus de bruxo e até capas disponíveis para quem quiser aproveitar o cenário para fotografar. 
Hamburgueria Vassoura Quebrada
          As poções são coquetéis alcoólicos que terminam de ser preparados à mesa onde a magia se completa (ai... não posso contar como, senão estraga toda a surpresa!). O cardápio é enxuto e saboroso, com poucas e boas opções de entrada, bebidas e sobremesas. Nós experimentamos (e adoramos) os anéis de cebola crocantes e deliciosos. A conta vem dentro de um livro antigo que também traz um pé de meia. Entendedores entenderão: em Harry Potter e a Câmara Secreta (o segundo livro da série), Dobby, o elfo doméstico da família Malfoy foi libertado, por uma artimanha de Harry que fez com que Lúcio Malfoy (mesmo sem querer) lhe desse um pé de meia seu. Elfos domésticos (escravos), são libertos se seus mestres lhe derem peças de roupas.
Vassoura Quebrada
Serviço
Endereço: Rua Desembargador do Vale, 836 - Perdizes - SP
Site: http://vassouraquebrada.com.br
Horários de funcionamento:
- Terça e Quarta: 18h30min às 22h30min
- Quintas: 12h às 15h / 18h30min às 22h30min
- Sexta: 12h às 15h / 18h30min às 23h30min
- Sábados: 14h às 22h30min
- Domingos: 13h às 18h



Roteirinho de domingo na Av. Paulista

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Av. Paulista - Domingo

       Se existe um lugar no mundo onde não é possível reclamar por 'não ter o que fazer' é em São Paulo. Sim, eu sei que a capital paulista tem seus problemas, mas também são muitos os motivos para amar Sampa, principalmente para quem está de passagem na cidade e pode usufruir apenas do que a terra da garoa tem de melhor. A selva de pedra é uma agitação sem fim 24h por dia, 365 dias por ano... mas aos domingos acontece uma pequena pausa... é o dia em que os paulistanos (pelo menos a maioria deles) 'respiram' melhor, seja porque é o momento de desacelerar ou, no sentido literal da palavra, porque há bem menos veículos nas ruas, o que faz com que o trânsito melhore (muito!!!) e a qualidade do ar também. 
Vão do MASP -  Av. Paulista
          O principal símbolo dessa pausa é a Avenida Paulista fechada para os carros aos domingos, momento de passear por ela de bicicleta, de patins, com o carrinho do bebê, com o cachorro... de parar para ver um show de rua, uma apresentação de capoeira, visitar uma das muitas opções de exposições... enfim há muito o que fazer nos 3 km da mais paulista das avenidas, entre a Rua da Consolação e a Rua Treze de Maio.
      Com tantas opções, como decidir pelo que fazer em um domingo na Av. Paulista? Nossa sugestão é calçar os tênis e começar a caminhada pelo MASP seguindo por 1,5km até a Japan House. Se for utilizar o metrô, a estação mais próxima é a Trianon-Masp (Linha 2 - verde) que fica na própria Av. Paulista. Se for utilizar carro (Uber, táxi ou veículo próprio) lembre-se que a avenida fica fechada ao trânsito entre das 9h às 17h (18h, em horário de verão), por isso, é preciso utilizar as ruas laterais e paralelas para embarcar e desembarcar. Vamos começar a caminhada?
Vista interna do MASP
MASP - É o principal cartão postal de São Paulo. Se sua vista externa já fascina com suas colunas vermelhas e o vão livre de 74 metros que é o principal ponto de comemorações e manifestações populares da cidade, seu interior eclético é ainda mais fascinante ao unir a arquitetura moderna às obras clássicas da pintura e da escultura.
Feira de Antiguidades do MASP
Feira de Antiguidades - Aos domingos o vão livre do MASP se enche de barraquinhas de antiquários que vendem de tudo: louças, esculturas, porcelanas, brinquedos, cédulas, moedas, equipamentos antigos, objetos de decoração, bijuterias, livros, fotografias... Nem tudo que está lá eu chamaria de 'antiguidade', alguns itens estão mais para velharias oferecidas no estilo das vendas de garagem. Para quem procura por objetos de arte a Feira de Antiguidades do MuBE tem melhores opções, mas passear entre as barraquinhas da feira do MASP é bem interessante, não deixe de fazê-lo.
Parque Trianon
Parque Trianon - A cena acima lembra uma praça de cidadezinha interiorana com suas donas de casa aproveitando o final da tarde, mas foi registrada em um domingo de manhã em pleno coração da Av. Paulista, no Parque Tenente Siqueira Santos, que fica em frente ao MASP. O Parque Trianon, como é mais conhecido, é uma área verde de quase 50 mil m2 que tem árvores remanescentes da Mata Atlântica, com algumas espécies ameaçadas de extinção, além de esculturas de artistas consagrados como Vítor Brecheret (Fauno) e Francisco Leopoldo (Aretusa). Nas calçadas do parque acontece uma feira de artesanato aos domingos com várias barracas de alimentação.
Exposição no Centro Cultural FIESP
Centro Cultural FIESP - No siteé possível conferir a programão em cartaz que inclui música, dança, cinema, teatro, literatura, e várias exposições. Até dezembro/2019 a exposição "Olá, Maurício" é uma homenagem aos 60 anos de trajetória de Maurício de Souza e seus personagens de histórias em quadrinhos. No Centro Cultural FIESP acontecem várias exposições simultâneas e a entrada é sempre gratuita. Aproveite!
Vista desde o mirante do SESC
SESC Avenida Paulista - Mais um centro cultural com atrações gratuitas de várias linguagens artísticas. Além das exposições e outras atividades como cursos, biblioteca, espetáculos, atividades físicas e muito mais, o prédio de 17 andares inaugurado em abril/2018 conta com um café na cobertura e com um mirante que avança pela Av. Paulista permitindo uma vista deslumbrante do principal cartão postal da cidade. Não deixe de observar por esse ângulo o painel de autoria de Eduardo Kobra, pintado em 2013 em homenagem a Oscar Niemeyer, o mais famoso arquiteto brasileiro. 
Casa das Rosas
Casa das Rosas - Sim, ela tem rosas, mas sua beleza não se resume às flores de seus jardins. A mansão construída em 1935 resistiu em meio aos prédios da Av. Paulista e guarda em sua arquitetura em estilo francês as memórias dos tempos áureos dos milionários barões do café. O prédio é um museu de si mesmo, além de espaço cultural dedicado principalmente à literatura, com cursos, exposições, saraus e apresentações diversas. "Escondida" nos fundos da casa, há uma cafeteria italiana com um cardápio irresistível.
Exposição da Japan House
Japan House - Idealizada e mantida pelo governo japonês, as Japan Houses (São Paulo, Japão, Londres e Los Angeles) têm como objetivo divulgar a cultura japonesa desde sua mais enraizada tradição (como os arranjos florais de ikebanas, por exemplo) até a modernidade artística e tecnológica originada no país do sol nascente. A foto acima é da exposição 'A light un light' que ficou em cartaz entre novembro/2018 e janeiro/2019 com criações do estilista Kunihiko Morinaga que mudavam de cor de acordo com a exposição à luz.

      Claro que há muito mais a se ver e fazer na Avenida Paulista, mas o roteirinho acima já vai ocupar a maior parte de seu domingo (em qualquer outro dia da semana, só não haverá a Feira de Antiguidades). Para terminar, como shopping é a praia dos paulistanos, bem pertinho da Japan House fica o Shopping Pátio Paulista (Rua Treze de Maio, 1947), uma boa opção para terminar o dia. Ah, com exceção do MASP, as demais atrações sugeridas são gratuitas!


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